Jussara entrou na ilha disfarçada
numa jangada cheia de caixas de banana prata, como o mar estava meio agitado,
quase houve um acidente de afogamento, mas ela conseguiu sobreviver.
Desceu do barquinho meio puta já
que o dono do barco a obrigou a bater um bolo pra ele enquanto ela chupava uma
banana sob a ameaça dele contar pra todo mundo que uma travesti puta estaria
entrando na ilha ilegalmente.
Ela fez, mas prometeu vingança e
comigo não foi nada gentil quando entrou na Ilha.
Meu plano era o seguinte;
enquanto eu daria um fim em Luana, Jussara por sua vez procuraria a testemunha
e o erê que deu a paulada em Donatella e também faria que desaparecessem do
continente.
Trilhamos metas, estabelecemos regras, arquitetamos a fuga e tudo
com certeza terminaria bem. Confiava em Jussara porque ela era a única que
conseguia entrar no queijos e frios e sair com uma peça de presunto inteira
dentro da calcinha e ninguém desconfiar.Só uma vez que ela foi presa por tomar
um Yakult no mercado, o que não entendemos muito bem, já que foi uma
operação comandada pelo FBI, vai
entender.
Tirando os contratempos,
conversamos sobre a forma mais eficaz de esconder um cadáver, levei um coió de Jussara
porque joguei Luana num poço ainda viva , mas enfim.....estava tudo pronto. Nós
estávamos preparadas para o crime.
Macacão de vinil preto graúna, camuflagem militar na face, cabelos muito bem
tratados, botas de couro PRADA e muita, muita vontade de tocar fogo no puteiro.
Nos dividimos em dois grupos, já
que éramos duas pessoas, claro. Jussara foi pra um lado seguir pistas que
sequer existiam. Já eu fui vigiar Luana e todas suas atividades, seus últimos momentos
de vida.
Quando cheguei na janela da suíte da infame, uma grande
surpresa, ela estava pintando uma foto minha.....
Sem mais cerimônias, esquecendo a
finesse, deixando de lado o glamour, eu só consegui pensar....
FUDEU....
CONTINUA...
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