Jussara estava
pálida, o que me deixou agoniada e com o medo maior do mundo. Não conseguia
falar, se tremia toda e tinha uma sutura na nuca com três algarismos romanos, o
que me deixou mais apavorada ainda.
Ela só
conseguia pronunciar duas palavras, Ximi naiô, Ximi, naiô, Ximi Naiô. E era só
o que me faltava, ou ela tinah sido abduzida, ou tava rolando algo muito
estranho ali na Ilha, tipo um ritual macabro.
Eu sempre
desconfiei desses lugares dos chiques e famosos, alguma coisa estranha tinha
por trás daqueles sorrisos recapeados com porcelana e fluorescentes como os de Ellen
Roche.
Alguma coisa
estava fora dos eixos, alguma coisa não estava batendo, alguma coisa estava me
dizendo que o babado ia ficar feio, alguma coisa estava carregada. Quando olho pra trás, Bila estava
incorporada num erê praiano, querendo doce, doce, doce, doce. E La fomos nós
tentar tirar a entidade.
Bila escapou
dos meus braços e saiu correndo pelada pela ilha e não tinha cristão que
conseguisse pega-la. Derrubou ombrelones, jogou mesas na água e eu já estava desconfiada
de que não era um erê, era o Maguila.
Corremos atrás
dela com uma corda de pesca, 2 tarrafas e um pedaço de madeira pra acertar na
cabeça e poder carregá-la desmaiada.
Foi quando novamente
vi o erê que deu a paulada em Donatella
recebendo uma nota de vinte das mãos de
Hebe.
Que porra
estava acontecendo ali?
CONTINUA....
Continua, Erê...
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