segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

EDDYLENE NA ILHA DE CARAS PARTE 26


Jussara estava pálida, o que me deixou agoniada e com o medo maior do mundo. Não conseguia falar, se tremia toda e tinha uma sutura na nuca com três algarismos romanos, o que me deixou mais apavorada ainda.

Ela só conseguia pronunciar duas palavras, Ximi naiô, Ximi, naiô, Ximi Naiô. E era só o que me faltava, ou ela tinah sido abduzida, ou tava rolando algo muito estranho ali na Ilha, tipo um ritual macabro. 

Eu sempre desconfiei desses lugares dos chiques e famosos, alguma coisa estranha tinha por trás daqueles sorrisos recapeados com porcelana e fluorescentes como os de Ellen Roche. 

Alguma coisa estava fora dos eixos, alguma coisa não estava batendo, alguma coisa estava me dizendo que o babado ia ficar feio, alguma coisa estava  carregada. Quando olho pra trás, Bila estava incorporada num erê praiano, querendo doce, doce, doce, doce. E La fomos nós tentar tirar a entidade.

Bila escapou dos meus braços e saiu correndo pelada pela ilha e não tinha cristão que conseguisse pega-la. Derrubou ombrelones, jogou mesas na água e eu já estava desconfiada de que não era um erê, era o Maguila.

Corremos atrás dela com uma corda de pesca, 2 tarrafas e um pedaço de madeira pra acertar na cabeça e poder carregá-la desmaiada. 

Foi quando novamente vi  o erê que deu a paulada em Donatella recebendo  uma nota de vinte das mãos de Hebe.

Que porra estava acontecendo ali?

CONTINUA....

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