sábado, 31 de agosto de 2013

AQUI COMEÇA MEU LIVRO " PAOLA E DAGOBERTA " Duas irmãs, um só destino

ME SENTINDO COMO UMA MULHER DE MEIA IDADE, SEPARADA, COM 2 FILHOS, PASSANDO NECESSIDADE FINANCEIRA POR ESTAR DESEMPREGADA E QUE SE DEIXA LEVAR PELA SEGURANÇA E CARINHO QUE ENCONTROU EM UM RELACIONAMENTO LÉSBICO.

ELA SENTA NA MESA DO CAFÉ, FAZIA TEMPO QUE NÃO COMIA BROA DE MILHO E DEGUSTOU COM FELICIDADE CADA FATIA COMO SE FOSSE A ULTIMA. PENSOU EM COMO A VIDA MELHORARA E QUE HOJE TINHA O CARINHO QUE SEMPRE PRECISOU, NÃO SOFRIA MAIS AGRESSÕES FÍSICAS E SUAS FILHAS, PAOLA E DAGOBERTA NOVAMENTE ESTAVAM ESTUDANDO E DESSA VEZ EM ESCOLA PAGA.

NADA PODIA SER MAIS ESPECIAL.

ABSORVEU AQUELE MOMENTO COMO UMA FOTOGRAFIA, NÃO QUERIA JAMAIS SAIR DALI E DESEJAVA COM TODA FORÇA QUE FOSSE ETERNO AQUELE AMOR.

FOME NUNCA MAIS, SOFRIMENTO NUNCA MAIS, AGRESSÕES NUNCA MAIS, DESPREZO, PALAVRAS OFENSIVAS NUNCA MAIS.

TERMINOU O CAFÉ, SENTOU-SE NA SALA E POR UM INSTANTE, SO POR UM INSTANTE SE INDAGOU COMO A CASA TINHA TANTO LUXO SE SUA ATUAL MLHER TRABALHAVA NUM AÇOUGUE E NO O SALÁRIO NÃO CABIA DE FATO UMA TELA DE LED DE 52 POLEGADAS NEM UMA RANGE ROVER NA GARAGEM.

PROCUROU NÃO PENSAR MAIS NISSO, AFINAL DE CONTAS PODIA TER SIDO UM HERANÇA E ELA AINDA TRABALHASSE POR PRAZER.

FOI QUANDO A POLÍCIA FEDERAL INVADIU A CASA E A LEVOU PRESA JUNTO COM OS 24 CORPOS ENTERRADOS NO QUINTAL.

NO CAMINHO ATÉ A DELEGACIA FOI ENFORCADA, ESQUARTEJADA E ATIRADA NO RIO.

NÃO ERA A POLÍCIA FEDERAL, ERA A MÁFIA NAPOLITANA COBRANDO UMA DÍVIDA QUE SEQUER ERA DELA.

A VIDA É ASSIM.


Continua....

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